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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
6/09/19 às 11h04 - Atualizado em 6/09/19 às 11h18

Sejus defende políticas intersetoriais para a primeira infância

 

A subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes do DF, Adriana Faria, representou o secretário de Justiça e Cidadania, Gustavo Rocha, no debate sobre a intersetorialidade das políticas públicas da primeira infância realizado quarta-feira (04/09) na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. O programa Criança Feliz, do Ministério da Cidadania, foi um dos temas tratado pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra.

 

O destaque são as crianças que nascem em situação de pobreza, vivem em condições de falta de saneamento, sem o necessário cuidado, a pouca estimulação mental, além de uma nutrição empobrecida. Fatores que favorecem uma defasagem corporal e mental.

 

“Investir em crianças novas em situação de desvantagem promove justiça e equidade social e, ao mesmo tempo, promove produtividade na economia e na sociedade como um todo”, destacou Adriana Faria, acrescentando que as políticas sociais frequentemente são fragmentadas, focando em apenas um problema por vez. Ela ressaltou, ainda, a importância das ações para a primeira infância e citou a falta de conhecimento sobre o tema.

 

De acordo com ela, é preciso ainda uma grande jornada para mostrar às pessoas a necessidade de se investir na primeira infância. Ela defendeu a intersetorialidade e a responsabilidade, prevista na Constituição, da família, do estado e da sociedade conectarem forças para trabalhar juntos e criarem efeitos multiplicadores para conscientizar a população sobre a importância desta fase da vida. Ela também chamou a atenção dos empresários para a importância da licença gestante e da atenção aos filhos pequenos para a prosperidade comum.

 

Adriana Faria apontou o programa Criança Feliz, do Ministério da Cidadania, como exemplo de fortalecimento no atendimento à primeira infância. “O Criança Feliz é uma política eficaz, faz com que a gente avance na questão da primeira infância desde a gravidez, para que ela passe pelos primeiros mil dias de vida e tenha uma nova perspectiva”, disse.