O Núcleo de Atendimento Incial (NAI) da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (Subsis) lançou o Anuário do Atendimento Socioeducativo Inicial 2017. A edição traz os dados de atendimento realizados pelo NAI ao longo do ano e confirma tendências nacionais do atendimento socioeducativo, como os tipos de atos infracionais mais comuns e a diferença na quantidade entre meninos e meninas no Sistema Socioeducativo.
Os dados reforçam que os atos mais comuns entre os adolescentes encaminhados ao NAI no Distrito Federal são roubo, tráfico de drogas e furto. Crimes contra a vida, como homicídio e tentativa de homicídio, representam, somados, apenas 2% dos atos infracionais. Ceilândia e Plano Piloto são as Regiões Administrativas com maior cometimento de atos. Ainda assim, maior parte dos jovens cometem atos em suas próprias comunidades, ou em regiões vizinhas.
Em relação ao gênero, 94% das entradas no NAI, em 2017, foram de meninos. Entre os 6% de meninas, que representam 229 jovens, 46% estavam em sua primeira entrada no Sistema.
O Anuário foi apresentado, pela equipe gestora do NAI, às equipes da Subsis, ao parceiros do NAI, como o Sistema de Justiça e o Ministério Público, e também ao Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA/DF).
Confira o Anuário do Atendimento Socioeducativo Inicial 2017 na íntegra.